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PANETTONI PER TUTTI

Panetones VL Chic Food

VL Chic Food reuniu quatro fabricantes de panetones, para comentar sobre particularidades e segredos de receitas para a elaboração do apreciado “pão doce”, protagonista absoluta nas festas de final de ano

Por LUIZ FRANÇA

 

Panetone Felice e Maria Massimo Ferrari

MASSIMO FERRARI: RECEITA DA MAMMA

Figura querida no cenário gastronômico da cidade de São Paulo, o sorridente restaurateur Massimo Ferrari (ex-dono do Restaurante Massimo, reduto demais concorrido na capital paulista nos áureos tempos de décadas passadas) é uma verdadeira instituição quando o assunto é discorrer sobre o universo da tradicional culinária italiana. Atualmente, no comando da Rotisseria Felice e Maria, como faz todos os anos ele apresenta seu tradicional panetone para adoçar as festas natalinas. Trata-se de uma receita herdada de sua mãe desenvolvida há anos e que resgata o sabor do verdadeiro panetone italiano. Seu preparo envolve fermentação natural, para conservar sua umidade. No interior, é o clássico, com frutas secas; por fora, camada de açúcar e amêndoas. Se o preparo é aparentemente simples, por quê será que os panetones Felice e Maria são tão especiais? O próprio Massimo responde: “Por ser fermentado naturalmente, o produto conserva uma umidade que o diferencia dos outros. Além disso, por não incluir “invencionices” que não estão na receita clássica, é um panetone que, apesar de levar apenas frutas cristalizadas, tem um sabor único e muito elogiado pelos que têm a felicidade de consumi-lo”. A produção do panetone Felice e Maria é pequena, porém exclusiva, justamente para garantir a qualidade do produto. À disposição na própria Rotisseria Felice e Maria.
FELICE E MARIA PER MASSIMO FERRARI
Rua Hélion Povoa, 65 – Vila Olímpia – São Paulo – SP
Tel. : +55 11 3849 2504
www.felicemaria.com.br

 

 

Panettone Felice e Maria per Massimo Ferrari: Tradição italiana direto do caderno de receitas da Mamma

CACAU SHOW: PANETONE COM GRIFFE

A Cacau Show, uma das primeiras empresas nacionais a implementar no mercado nacional a produção em larga escala de chocolates gourmet, começou no bairro paulistano da Casa Verde, em uma pequena sala de 12 m². Em fevereiro de 1988, o jovem empreendedor Alexandre Tadeu da Costa, com apenas 17 anos, resolveu revender chocolates. Conseguiu uma encomenda total de 2 mil ovos de Páscoa 50g, mas aquele tamanho, na época, estava fora de linha. Preocupado em não frustrar os clientes, o rapaz comprou a matéria prima e, com a ajuda de uma senhora que fazia chocolates caseiros, a Dona Cleusa, ele conseguiu atender os pedidos. Atualmente, assim como os vários produtos desenvolvidos pela Cacau Show despertam a preferência de consumidores exigentes em busca de sabor e alta qualidade, seus panetones são elaborados com o mesmo carinho e atenção no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, através de uma equipe qualificada de alta performance que desenvolve os panetones. A produção é terceirizada com receita exclusiva da Cacau Show, que depois finaliza os panetones adicionando o maravilhoso chocolate CS no recheio e cobertura.“O mix de panetones da Cacau Show é bem variado, no que se refere a sabor, embalagem, tamanho e preço. Com certeza, são os mais saborosos do mercado, pois são muito recheados”, comenta um integrante que participa de todo o processo de produção do “pão açucarado” da empresa. VL Chic Food incluiu nesta matéria dois lançamentos da Cacau Show neste final de ano: Panettone Premium LaNut (750g), sabor nozes, com recheio sabor avelã, coberto com chocolate ao leite com pasta de avelã e decorado com riscos de chocolate 70%; e Panettone Dreams 5 Chocolates, com cacau e gotas de chocolate, recheado sabor trufa ao leite e trufa branca, coberto com chocolate ao leite e decorado com chocolate intenso.
CACAU SHOW
e-commerce www.cacaushow.com.br/home
Panettone Premium LaNut, com nozes, avelãs e chocolates; Panettone Dreams 5 Chocolates, trufas ao leite e branca, coberto com chocolate ao leite

 

Panetone Cacau Show Panetone Cacau Show Dreams


 

Panetone Mendoá Chef Giuliana Cupini

MENDOÁ, CACAU COM CANELA

A primeira produção de panetones da Mendoá Chocolates (empresa fundada em 2013 por Leandro Reis Almeida, juntamente com os irmãos Leonardo e Júlio, e o pai José Gerado, na Fazenda Riachuelo, em Ilhéus, na Bahia), aconteceu quatro anos atrás, para participar de forma diferenciada do mercado premium sazonal. A aceitação foi tão receptiva que, de lá para cá, a empresa aposta todos os anos em sabores diferenciados, sempre evidenciando as iguarias nacionais. Afinal, por ser uma indústria de chocolate, os sabores dos chocolates Mendoá são priorizados. Em 2019, duas novidades, entre outras: Panettone de Brigadeiro Trufado 70% Cacau com Canela e Panettone de Brigadeiro Trufado 70% Cacau. Ambos empregam 70% de cacau, pois o chocolate com esse teor de cacau é o campeão de vendas da empresa. Para desenvolver estas delícias natalinas, a Mendoá convidou a chef patissière Giuliana Cupini, descendente de italianos que traz consigo uma receita única que está há décadas trancada a sete chaves na família. Tudo para manter a verdadeira essência do panetone italiano aliada com um toque de brasilidade para fazer do produto uma iguaria exclusiva no Brasil. A canela é uma especiaria de aroma super agradável e a versão chocolate com canela preservou a identidade do chocolate.

 

MENDOÁ CHOCOLATES
Fazenda Riachuelo (Rodovia Ilhéus-Uruçuca, Km 20, Ilhéus (BA)
Tel. : +55 73 99955-0916
e-commerce http://loja.mendoachocolates.com.br/
Em São Paulo, os panetones podem ser encontrados nas lojas físicas St. Marche e Casa Santa Luzia

 

Panettone de Brigadeiro Trufado 70% Cacau com Canela e a chef Giuliana Cupini: receita guardada a 7 Chaves

OFNER: PANETONE TRAZ FELICIDADE

A Ofner foi buscar na região norte da Itália a receita do melhor panetone do mundo, que também faz parte das celebrações natalinas brasileiras. Desde então, vem criando novas combinações para esse clássico, com recheios inusitados, coberturas leves e frutas variadas. Tudo muito nobre, como as festas de final de ano. Os panetones levam frutas cristalizadas, massa suavemente doce com fragrâncias de laranja e baunilha e fermentação natural. Com isso, o bolo milanês vem ganhando, cada vez mais, a mesa e o paladar do mundo. Nossa sugestão é o Panettone Ruby & Vanilla, com Frutas Vermelhas e recheado com Creme de Baunilha, coberto com Chocolate Ruby. Desde que foi fundada, em 1952, a Ofner é reconhecida pela qualidade excepcional de sua linha de produção. Uma marca comprometida com a excelência no sabor e a inovação dos produtos. O respeito pelo consumidor está presente desde a escolha dos ingredientes para suas receitas, que vem de produtores locais pequenos e médios, e passa por toda a fase de preparação sob os mais rigorosos critérios internacionais de higiene. Atualmente mais de 30 mil itens são produzidos diariamente na cozinha industrial da empresa, mantendo os mesmos padrões de preparação artesanal das receitas. Uma história de sucesso da Ofner, uma companhia que tem mais do que deliciosas receitas: tem como o maior produto a felicidade.
OFNER
e-commerce www.ofner.com.br
Panettone Ruby & Vanilla: a combinação perfeita de Frutas Vermelhas, Baunilha e chocolate Ruby

 

Panetone Ofner


PANI DI TONI
A ORIGEM DO PANETONE

Weddingfeastinabain

Reza a lenda que o italiano Toni, um humilde ajudante de cozinha de Ludovico il Mouro, da Casa Sforza, em Milão (Itália), seria o inventor de um dos doces mais característicos da tradição italiana 

Eis a história: na véspera de Natal, um cozinheiro-chefe da casa Sforza, em Milão (Itália), queimou o doce preparado para o banquete ducal. O jovem Toni, um simples ajudante de cozinha, decide sacrificar o pão de levedura-mãe que tinha reservado para o seu Natal. Ele o prepara com farinha, ovos, açúcar, uvas passas e frutas cristalizadas, até obter uma massa macia e muito levedada. O resultado foi tão surpreendente, que Ludovico batiza o preparo de Pani di Toni (Pão de Toni), em homenagem ao seu criador.
A primazia de Toni não é assim tão pacífica O empreendedor ajudante de cozinha disputa com outros criadores da rica iguaria, entre os quais se destacam Ughetto degli Atellani e a Irmã Ughetta. No entanto, o lugar da disputa não é na história e sim no imaginário coletivo: a história de Toni e as outras são lendas criadas entre o fim do século XIX e início do XX para ilustrar ainda mais o que já era orgulho da gastronomia de Milão. Ughetto e Ughetta, entre outras coisas, são nomes ligados à palavra milanesa para uva passa: ughett.

Libretto guide Panettone Baj Panettone Baj

Ilustração e embalagem do Panettone Baj, tradicional confeitaria italiana www.panettonebaj.it
Controversas à parte, a verdadeira origem do panetone deve ser procurada no costume difundido na época medieval de celebrar o Natal com um pão mais saboroso que o de todos os dias. Um manuscrito tardio do século XV de Giorgio Valagussa, preceptor da casa Sforza, atesta o costume ducal de celebrar o chamado rito do tronco. Na noite de 24 de dezembro colocava-se um grosso tronco de madeira no caminho e, enquanto isso, eram levados à mesa três grandes pães de trigo, matéria prima de grande valor na época. O chefe de família servia uma fatia para todos os comensais, reservando uma para o ano seguinte, como símbolo de continuidade.
A chegada do Panetone no Brasil coincide com o período da Segunda Guerra Mundial, quando os imigrantes italianos vieram em peso para o país. Por ser uma receita tradicionalmente natalina e muito querida por boa parte da população, é natural que a mesma começasse a ser repassada entre gerações após a instalação das grandes colônias italianas por aqui. A receita clássica de Panetone é uma só, protegida por um decreto assinado em 2005 na Itália, que determina as quantidades mínimas de cada ingrediente que devem ser usadas na confecção desse pão. É preciso acertar as quantidades de farinha, sal, água, açúcar, ovos e frutas cristalizadas determinadas nesse decreto.

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Crédito de fotos: Pesquisa Internet | Luiz França